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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

E-commerce social em pauta

10 de fevereiro de 2011 | Publicado em Mercado, Vendedores | 4 Comentários



No Shop.org, o maior evento de e-commerce, só se falou disso em janeiro. Comércio Social, ou social e-commerce. Embora as pequenas e médias empresas ainda não saibam ao certo o que fazer – quando não lêem o Blog do PagSeguro… – o grande tema discutido em Las Vegas foram exatamente as redes sociais.

São elas as responsáveis por uma “reinvenção” nas vendas, segundo alguns analistas. Será? Pessoas sempre indicaram produtos, trocaram informações sobre marcas, promoções e se reuniram em grupos para conquistar descontos ou privilégios. A prática é tão antiga quanto o comércio. E não tem limites de gênero nem idade – a indicação é prática recorrente na humanidade.

Se na internet tudo começou com os comparadores de preço, a tecnologia promete crescer e nos dar recursos infinitos. Entretanto, todavida, contudo… os pequenos e médios comerciantes online ainda não perceberam os potencias clientes nas redes sociais. Isso porque o brasileiro é o maior usuário do mundo de redes sociais. A cada instante batemos recordes de tempo, uso e crescimento nestes ambientes.

As redes sociais hoje são a tradução do que acontece no ambiente físico, onde as pessoas interagem e opinam o tempo todo, ganhando poder influenciador e determinante nos mais diversos ambientes para formar novas opiniões. E, mais: online não há o grupo de amigos restrito – a conversa se espalha. Isso produz amizades, rixas e conversas que seriam impossíveis no mundo físico.

Engana-se quem pensa que colocar uma marca ou uma empresa exposta às opiniões leva ao fracasso. O comércio eletrônico está em constante evolução e o que funciona hoje pode deixar de funcionar amanhã. Por isso é fundamental o compromisso com a inovação. As lojas de pequeno e médio porte que ainda não descobriram como investir em recursos sociais na rede podem deixar de converter.

Segundo pesquisa feita pelo Guidance, provedor de soluções de e-commerce baseado na Califórnia, os consumidores sentem falta da interatividade social. Incluir atividade ou interatividade social ao portal, como ranking de produtos, chat ou mural de recados, pode melhorar a imagem do site.

Tem mais: um estudo da Bazaarvoice comprovou que as taxas de conversão são mais altas em sites com avaliações e críticas feitas pelos consumidores (mesmo que sejam medíocres) do que nos que não as apresentam. Embora ainda não tenhamos estudos semelhantes no Brasil, quem é que duvida que o internauta brasileiro é tão diferente dos outros?

Não encare as redes sociais como um custo. Potencialize a efetividade, insira recursos para comentários de seus clientes e, claro, ao lado do produto ou do serviço presente na loja virtual. Atualize os comentários regularmente com uma periodicidade máxima de dois meses. Não tenha medo de pedir ao e-consumidor um feedback, seja diretamente na home do portal ou pelas campanhas de e-mail marketing. Incentive, dê descontos nas próximas compras, frete grátis, faça ele voltar e falar bem de você. Afinal, são eles os maiores responsáveis pelo seu crescimento.

Para fazer isso, acompanhe nosso blog e consulte os artigos que já escrevemos sobre isso.

Via iMasters